Com vista a dar continuidade à obtenção de conhecimentos mais consistentes e de mais algumas estratégias a professores/as e técnicos/as, desde o pré-escolar até ao ensino secundário, no âmbito do Decreto-Lei n.º 54/2018, de seis de julho, que estabelece os princípios e as normas que garantem a inclusão de todos e de cada um dos alunos, o Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) da Cercimarante e o Agrupamento de Escolas de Resende promoveram, em parceria, naquele Agrupamento, no dia 14 de setembro, uma ação de formação intitulada “Práticas Inclusivas – um tamanho não serve para todos!”, ministrada pela formadora Helena Fonseca, que integra a Estrutura de Missão do Programa Nacional para a Promoção do Sucesso Escolar do Ministério de Educação.
As temáticas abordadas estiveram, assim, relacionadas com a Educação Inclusiva e a implementação do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, nomeadamente os desafios da diversidade nas salas de aula, abordagem multinível, diferenciação pedagógica, adaptações ao processo de avaliação, entre outros.
Foram muitos/as os/as professores/as e técnicos/as que assistiram a esta ação de formação onde, durante três horas, puderam esclarecer dúvidas e partilhar experiências.
Quando questionado sobre a importância da continuidade da formação para os/as professores/as, no âmbito deste Decreto-Lei, o Diretor do Agrupamento de Escolas de Resende, António Marques, sublinha: “O Decreto-Lei n.º 54/2018 está presente todos dias na vida de uma comunidade educativa. Todos os momentos de aprofundamento e formação, no âmbito deste decreto, são por isso importantes para o crescimento profissional dos docentes. Sempre que possível, estaremos abertos à formação dos docentes, para podermos servir cada vez melhor os nossos alunos”.
Presente na ação de formação esteve também o coordenador do CRI da Cercimarante, Jorge Pereira, juntamente com a equipa de técnicas do Serviço que dão apoio aos alunos com medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão deste Agrupamento.
“É de valorizar a adesão dos professores e técnicos, bem como a participação durante a ação. Só com interesse e um trabalho conjunto é possível promover o sucesso educativo de todos os alunos, e chegar mais longe na Educação Inclusiva”, realça Jorge Pereira.
Já sobre a parceria com o CRI da Cercimarante e a importância deste Serviço como um elemento variável da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI), o diretor do Agrupamento de Escolas esclarece: “A Cercimarante tem sido um parceiro fundamental do Agrupamento de Escolas de Resende. Esta parceria estende-se a muitos alunos do nosso agrupamento, cujas famílias não têm capacidade financeira. A Cercimarante é um parceiro muito importante, na medida em que dinamiza atividades de apoio, em diferentes domínios de intervenção, a alunos com medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão”.
In “O Jornal de Amarante, 22 de setembro de 2022